domingo, 11 de dezembro de 2011

Estupidez explícita

     Normalmente não reproduzo textos. Procuro analisar conteúdos, olhar o conjunto das notícias, as várias fontes. Nesse caso específico, vou abrir uma exceção. O texto que vocês vão ler, abaixo, está na Veja, literalmente. Vamos a ele:

     "Na luta que valia o título dos meio-pesados, Lyoto Machida começou bem, mas acabou tendo a testa rasgada por uma cotovelada e terminou a luta desacordado - foi estrangulado, ainda de pé, num canto do octógono. Saiu com um prêmio de consolação - um prêmio adicional em dinheiro (75.000 dólares, quase 135.000 reais) pela "melhor luta da noite". Enquanto Machida era examinado pelos médicos, outro brasileiro já era levado ao hospital: Rodrigo Minotauro foi derrotado por Frank Mir, que levou o prêmio em dinheiro (75.000 dólares) pela "finalização da noite", e sofreu uma fratura no braço direito. Só Rogério Minotouro saiu vencedor, superando o veterano Tito Ortiz."

     Isso, o tal do UFC, que me perdoem os que pensam de outra maneira (e eu, além de respeitar, gosto de muitos), não é esporte. É um espetáculo, concordo. Movimenta milhões de dólares e de fãs. Mas não é esporte. É uma estupidez.

6 comentários:

  1. Entendo o seu ponto de vista..Já assisti vários campeonatos e torcido pelos brasileiros,não importando a classificação do peso.Lembro do Royce Gracie,a forma como ele sabia lutar,sem espancar o adversário,assim como ele,tem outros que sabem colocar na prática o que aprenderam nas aulas. Sou contra a violência e ao tal texto que você reproduziu,além de ser um show de horrores,faltou profissionalismo. É um esporte sim,pena que,como em qualquer ramo,existem os amadores que se acham profissionais.

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  2. Não concordo com uma palavra do que você disse, mas vou defender até o fim seu direito de dizê-las, Patrícia. Não consigo vislumbrar um mínimo de esportividade em dar pontapés na cara de alguém.

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  3. Por algum 'problema técnico', Um grande amigo, Paulo Carvalho, não conseguiu postar seu comentário. Intercedo por ele:

    "Concordo com você, Marco. Aquilo não passa mesmo de uma demonstração irracional de violência. Não tenho o menor prazer ou interesse em ver sangue jorrando de caras deformadas por pancadas ou braços torcidos até provocar fratura.
    Imagine o que pensa - se é que pensa - um sujeito como o que derrotou Minotauro (o nome já diz tudo), que comparou uma fratura a torcer um saco de salgadinhos. Lindo, não?
    Além disso, aquelas cenas de homens suados e ensaguentados, seminus, se agarrando e se esfregando no chão, me parece de um profundo mau gosto e até nojento...
    Pode ser, admito, que alguém ainda se encante com o boxe. Embora também não me agrade, reconheço que ali ainda existe alguma técnica e - vá lá - algo parecido com esporte."
    Abraços do Paulo.

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  4. Como disse anteriormente,não acho ético profissionais derramarem sangue no octógono,ou em campo de futebol. Cada um tem seu ponto de vista Marco. Você, seu amigo e outros podem e devem ter sempre opiniões,claro.
    Eu defendo a luta como esporte,mas eu não concordo que haja sangue e falta de profissionalismo. Seja em qualquer esporte. Tem muitos jogadores de futebol,boxeadores,tenistas,etc que sabem honrar o esporte que escolheram.Outros,não sabem. Por isso eu lamento.

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  5. Achei alguns pontos do comentário do Paulo até engraçaco,pq? Pq e se fossem lutadoras, com roupas da luta,claro.. será q ele se incomodaria tanto? rsrs.. ah e sobre o que um lutador disse sobre isso ou aquilo,o que tem de gente no mundo dos esportes que não sabem nem falar,coitados.. Bem,o que eu abordei aqui foi o apreciamento de esportistas que são profissionais e não aqueles que acham que são.
    beijos pra vocês.

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  6. Sangue, só em doações, Patrícia. O problema desse tipoo de 'esporte', no meu entender, é que a proposta é destruir, fisicamente o adversário, o que acontece constantemente. Nada contra os lutadores, alguns muito educados(já até escrevi sobre isso), mas contra a forma, em si.

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