Pode ser apenas uma esperança, um sonho, um presente há muito esperado. Mas eu quase aposto que a prisão do ex-presidente Lula está muito próxima. Tudo se encaminha, afinal, para o resgate da verdade e da dignidade nacional. Basta ler as notícias que surgem em abundância, de todas as partes, nos mais diversos veículos de comunicação. A canalhice dos acordos espúrios, as negociatas escandalosas, o uso da máquina estatal para beneficiar asseclas e o mais rasteiro enriquecimeto ilícito, pessoal e familiar, não deixam outro caminho para a Justiça, exceto o encarceramento do personagem mais nefasto da vida pública nacional, em todos os tempos.
O homem que conspurcou o mais alto posto da Nação não pode sair ileso, mais uma vez, como se todo o mal dessa lastimável era de trevas pudesse ser atribuído, apenas, ao ex-ministro José Dirceu e a um par de figurantes de menor protagonismo. Basta acompanhar o noticiário, com um mínimo de isenção, para concluir que a prisão e a posterior condenação de Lula são uma exigência moral. O País precisa se redimir e se afirmar como um ente de respeito no mundo.
Hoje, a redenção nacional passa inexoravelmente pela punição exemplar dessa quadrilha que se instalou no poder e que vem fazendo tudo - literalmente tudo - para se eternizar no comando. O verbo no presente não é apenas retórico. Flagrados no mais deplorável esquema de assalto aos cofres públicos, enlameados, execrados, repudiados pela maioria absoluta da população, continuam tramando, comprando consciências e teclados, ameaçando, criando um clima de confronto inaceitável, tentando dividir o país utilizando o lastimável apelo ao 'nós e eles'.
O impeachment da presidente Dilma Rousseff, se vier, como esperado, será apenas um componente a mais desse grande reencontro do Brasil com ele mesmo. Um reencontro que deve passar pela Justiça.
sábado, 15 de agosto de 2015
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
Pelo fim de uma tragédia
Se alguém minimamente decente ainda tinha alguma
dúvida quanto à enorme ameaça à democracia e à dignidade do país, representada
por esse grupo que tomou de assalto o poder há doze anos, sete meses e quatorze
dias, acredito que já não tenha. Pelo menos para isso – para dissipar qualquer
resquício de inibição em relação à expectativa sobre o fim dessa era trágica da
nossa história – serviram as recentes declarações de dois energúmenos, os
presidentes da CUT, um tal de Wagner Freitas, e da Venezuela, o estúpido aprendiz
de ditador Nicolás Maduro, em ‘defesa’ do desastrado e corrupto governo Dilma
Rousseff.
O caso do pelego da CUT, nada mais do que o braço
sindical do PT, beirou a insanidade e exibiu claramente a fisionomia fascista
que impera nesses grupos que dão sustentação ao projeto de poder desenvolvido
pelo partido governista. A ameaça de armar exércitos de ‘trabalhadores’ e tomar
as ruas, por si só, constitui-se em crime. Crime que já havia sido anunciado
antes, pelo desqualificado que coordena o MST, um movimento responsável por
atos que poderiam ser enquadrados facilmente na Lei de Segurança Nacional, por terroristas
(invasões, assassinatos, destruição de propriedades privadas e públicas).
O governo, corroído pelos maiores escândalos da
história moderna mundial, sabe que acabou, mesmo que consiga se arrastar
melancolicamente por mais algum tempo. A cada etapa da Operação Lava-Jato,
menores a credibilidade e o apoio. Esse grupo – seria injusto focar apenas na
figura patética da presidente - é alvo
da maior taxa de rejeição de todos os tempos. Dilma Rousseff, refém de sua
constrangedora mediocridade, já não governa há muito tempo. Apenas equilibra-se
no trono, escorando-se no resto de popularidade de seu mentor, o ex-presidente
Lula, e na voluptuosa troca de favores e cargos com expoentes do que seria sua ‘base
política’.
Essa última tentativa de mostrar poder – estimulada, é
evidente, pelas suas mais recentes canastrices (“Envergo mas não quebro”, “Tenho
a legitimidade dos votos” e assemelhadas) – exibiu, apenas o grau de desespero
que toma conta de todos que gravitam em torno do Palácio e que, direta e indiretamente,
vêm locupletando-se das investidas vagabundas nos cofres das Nação.
As ameaças, internas e externas, acredito, darão ainda
mais combustível para a explosão de insatisfação que deve sacudir o país dia
16. Essa gente já era. Torço para que o Brasil consiga se recuperar dessa
quadra trágica, colocando, num futuro próximo, seus responsáveis no devido
lugar na história. Hoje, o que esse grupo merece, mesmo, é ir para a cadeia.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
O momento de decisão
A desfaçatez com que os atuais donos do poder tratam o
desencanto da Nação não tem parâmetros na nossa história. Esmagados sob o peso
de uma década de mentiras, subornos, assaltos aos cofres públicos e desprezo
aos mais elementares padrões de comportamento, governantes e seus acólitos tentam,
mais uma vez, manipular os fatos, transformando seus pecados mortais em veniais.
Não há desculpas para a devastação institucional da Petrobras,
um patrimônio do país colocado a serviço dos interesses ‘políticos’ e bolsos particulares
de uma quadrilha indiscutivelmente formatada e dirigida pelo esquema que dá
sustentação ao deplorável projeto de poder petista, alicerçado na compra e
venda de apoios, na distribuição de benesses, na dilapidação moral das
instituições.
Vivemos o momento mais vergonhoso da nossa história
recente. Um governo desastroso, incapaz, que se sustenta apelando para os
golpes baixos imaginados pelos magos da empulhação que há doze anos tiram
coelhos da cartola, exercendo ao extremo sua capacidade ilusionista.
Num cenário repleto de personagens deletérios, todos,
em algum momento, cúmplices do estelionato protagonizado pelo grupo encastelado
em Brasília, a mágica da vez é a mais simplória de todas: eleger um inimigo
comum para chamar de seu. E ninguém poderia ocupar esse lugar com mais desenvoltura
do que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
De quebra, a velha cantilena de que “eles”, golpistas,
(na verdade, todos nós, maioria absoluta da população brasileira) querem o mal
do país, só pensam em si mesmos. Paralelamente, meia dúzia de expressões que
não significam absolutamente nada, como a tal ‘agenda positiva’, ou ‘propositiva’.
Como se tudo que vem acontecendo no país não fosse culpa exclusiva do somatório
da extrema incompetência com a devastadora cupidez companheiras.
Se pudessem – e não podem!!! -, petistas e afins
teriam sufocado todas as investigações que vêm expondo as vísceras desse
esquema pútrido, desde o agora ‘simplório’ Mensalão do Governo Lula. Essa é
única e insofismável verdade. Tudo o mais que surge no entorno desse
catastrófico grupo de assalto ao poder não passa de vigarice retórica,
empulhação. Uma grande e vagabunda aposta na eventual simplicidade da população,
que estaria sempre disponível para ser manobrada, manipulada, comprada.
Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Fernando Collor,
Michel Temer e assemelhados são apenas e tão-somente peões nesse jogo que vem
sendo travado. O verdadeiro protagonista é a patológica ambição de poder liderada
pelo ex-presidente Lula, o mais medíocre de todos, em todos os tempos. E só há
um caminho para livrar o país dessa geração deletéria: a Justiça. O Brasil
precisa enfrentar esse desafio e dar um basta à impunidade, colocando no ostracismo
e na cadeia todos os responsáveis por essa quadra lastimável da nossa vida.
Todos, sem exceção.
sábado, 1 de agosto de 2015
Linchamento covarde
Não conheço pessoalmente o outro repórter. Conheço Leslie Leitão, filho de um amigo que nos deixou há pouco tempo. Conheço Leslie desde menino, quando começou no jonalismo, na primeira equipe do jornal Lance!, ao lado de minha filha mais velha. De lá para cá, o jornalismo investigativo e corajoso ganhou um profissional diferenciado, autor de reportagens que marcaram os veículos por onde passou.
Pode ser - todos os que fazem jornalismo sabem disso, ou deveriam saber! - que ele tenha sido envolvido por alguma trama, por alguém com interesses escusos. Pode ser que tenha sido levado a alguma conclusão equivocada. Estou me referindo à denúncia sobre uma conta milionária do senador Romário, em um banco suíço. Ainda acho que não. O tal 'carimbo' de 'falso', no documento, é, ele mesmo, falso. O importante, no entanto, é que Leslie jamais agiria de má fé, tenho absoluta certeza.
O linchamento que o vem vitimando, por parte de alguns 'jornalistas', em especial, deve-se ao fato de ele trabalhar na Veja, a inimiga número 1 dos canalhas que assaltam o país há pouco mais de uma década. Através dele, pretendem atingir a Veja e a todos os que têm coragem de apontar o dedo para a nojeira que transborda do Palácio do Planalto e adjacências.
Pode ser - todos os que fazem jornalismo sabem disso, ou deveriam saber! - que ele tenha sido envolvido por alguma trama, por alguém com interesses escusos. Pode ser que tenha sido levado a alguma conclusão equivocada. Estou me referindo à denúncia sobre uma conta milionária do senador Romário, em um banco suíço. Ainda acho que não. O tal 'carimbo' de 'falso', no documento, é, ele mesmo, falso. O importante, no entanto, é que Leslie jamais agiria de má fé, tenho absoluta certeza.
O linchamento que o vem vitimando, por parte de alguns 'jornalistas', em especial, deve-se ao fato de ele trabalhar na Veja, a inimiga número 1 dos canalhas que assaltam o país há pouco mais de uma década. Através dele, pretendem atingir a Veja e a todos os que têm coragem de apontar o dedo para a nojeira que transborda do Palácio do Planalto e adjacências.
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