sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Carolina, a Pedra e a vida

     A Pedra (Pedra de Guaratiba) tem sido um tema recorrente no meu dia a dia. Barcos, pores do sol, frutas, verduras, nossos bichos (e há uma enorme diversidade, especialmente de pássaros). A própria vida por aqui tem seu estilo próprio. A distância da 'civilização' - em torno de 60 quilômetros do Centro - é uma das responsáveis pelas características de cidade do 'interior', embora à beira-mar - um mar poluído, é verdade, mas com momentos de beleza, principalmente na maré cheia.
     Sempre penso nisso quando saio da Avenida das Américas e entro na Estrada da Matriz, que conduz, por cinco quilômetros, a esse canto do Rio de Janeiro: o caminho lembra muito o acesso aos pequenos povoados que brotam ao longo das rodovias. Há uma periferia, um comércio pequeno, a primeira escola grande (um Ciep), a maior oficina, o banco, as praças, muitas bicicletas. Há até uma banda de música, centenária.
     Pois a Pedra em geral - o meu canto (um condomínio escondido, pacato e pouco conhecido) em especial - vai ganhar, a partir de domingo, um toque especial de beleza: Carolina, filha de dois jovens e queridos amigos, Rodrigo e Camila, neta de outros antigos amigos (Beth e o também vascaíno Célio), vai começar seu quarto dia de vida em sua nova casa, vizinha à minha (ela nasceu quinta-feira, em uma clínica da Barra da Tijuca).
     Eu já estou me preparando. Vou cobrar de Rodrigo a 'ameaça' que vem fazendo há nove meses: "Quando ela quiser brincar na piscina, vou dizer para ela chamar o 'vovô Marco'". Fico imaginando o prazer que isso me dará, especialmente quando Júlia e Pedro estiverem aqui.
     Seja bem-vinda à Pedra e à vida, Carolina.

2 comentários:

  1. Lindo texto Marco.
    Não tem algo mais lindo na vida que o nascimento de um se. Seja bem vinda Carol.
    Felicidades aos papais.Parabéns ´´vovô``.

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  2. Obrigado, Patrícia. Sempre digo que a inspiração é proporcional às musas, como Carolina.

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