Vigarice ideológica

     Já era esperado. A vigarice ideológica dessa gente nunca teve, não tem e não terá limites. Responsável - através de seus representantes mais destacados - pelo governos mais corruptos de toda a história brasileira, o PT lançou oficialmente a campanha para tentar interferir no julgamento do Mensalão, o inigualável e inatingível (até agora ...)escândalo de assalto aos cofres públicos descoberto no primeiro governo Lula.
     Uma daquelas personalidades nefastas da política nacional, o presidente do PT, Rui Falcão, em novo ato de desrespeito ao país decente, conclamou seus seguidores (esse bando de desocupados e baderneiros sempre a postos para quebrar, invadir e agredir) à mobilização para desvendar o que ele classifica de esquema montado pelos que se diziam defensores da moral e dos bons costumes, referindo-se ao ainda senador Demóstenes Torres e às suas ligações asquerosas com o contraventor Carlinhos Cachoeira.
     Vejam bem a que ponto chega a canalhice dos argumentos. O lídimo representante do partido de José Dirceu, Agnelo Queiroz e do 'Professor' Luizinho tenta misturar os fatos e embaralhar consciências de uma população desinformada, tentando fazer crer que o Mensalão nunca existiu, que foi uma armação dos corruptos mais recentes, como o ex-senador do DEM, já que tudo começou, na época, com uma gravação em que um assessor direto da Casa Civil de José Dirceu tentava extorquir o contraventor.
     Como se fosse o representante da moral e bons costumes, Rui Falcão pede o engajamento de todos os militantes na pressão pela instalação de uma CPI destinada a apurar os escândalos em torno de Carlinhos Cachoeira. Puro diversionismo. Ele sabe, muito bem, que é o seu governo que não tem o menor interesse nessa CPI, pois ela pode atingir uma turma bem próxima do Planalto.
     Já começou a atingir, é bom que fique claro, com os jatos de lama no governo do Distrito Federal e de militantes históricos instalados no primeiríssimo escalão da República. Mas o presidente petista 'esquece' convenientemente, apegando-se, apenas, ao nome do já desmoralizado Demóstenes Torres. Não lembrou, sequer, que o representante legal do banqueiro do bicho e outras coisas é o ex-ministro da Justiça de Lula, Márcio Thomaz Bastos, especialista - como vimos - em livrar a cara de contraventores, corruptos e corruptores.