As transmissões esportivas pelas nossas tevês têm sido uma fonte inesgotável de bobagens, a exemplo (e repetindo) do que acontecia (ou ainda contece, não sei mais) no rádio). Muitas nascem nas cabines. Outras, como a que eu vou relembrar em seguida, surgem no campo, mesmo, na grama.
Aconteceu no jogo entre o Internacional e o Santos, pela Libertadores. Um jogo truncado, não muito bonito, que terminou com um empate (1 a 1) de bom tamanho para as duas equipes.
Neymar, como sempre, apanhou muito. Em uma das muitas pancadas que recebeu, caiu no gramado e precisou ser atendido fora de campo. Quando ele já estava recuperado e de volta aos pontapés adversários, um dos intrépidos repórteres foi perguntar ao médico santista o que tinha acontecido com o craque. O doutor, de quem não lembro o nome - certamente é um astro na medicina esportiva, ou não estaria no Santos -, saiu-se com a pérola (correta, é verdade, mas absolutamente inusual) que transcreve abaixo:
- Ele referiu que machucou a mão".
É isso mesmo. Neymar já não fala, diz, comenta, adverte, destaca ou algo semelhante. Ele 'refere'.
E a bola continuou rolando.
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