Confesso que resisti um pouco até me decidir a a ver Once upon a time, a nova série da Sony. As chamadas remetiam para muita fantasia, seres estranhos. Como Júlia, minha neta de oito anos, disse que iria ver, ao lado da mãe - "Ela deixou, vovô" -, resolvi dar uma olhada, para avaliar. É ótima. Uma enorme conto de fadas que consegue juntar Branca de Neve e Gepeto e atirá-los no século 21, com uma trama muito interessante: quebrar a maldição da Rainha Má e garantir que todas as histórias tenham um final feliz.
Os personagens dos contos de fada estão todos lá, em uma cidade imaginária, Storybrook, governada - não poderia ser diferente - pela Rainha Má, aquela que deu a maçã envenenada para Branca de Neve. Se já não bastasse o fato de toda a trama nos remeter à infância, a série presenteia os marmanjos com a presença iluminada da belíssima Jennifer Morrison, a heroína, no papel de Emma Swan, filha de Branca de Neve.
Vale a pena passar uma boa hora ao lado de personagens tão marcantes. Mas na quarta-feira, quando o episódio é repetido, com legendas. Na terça, é dublado e Jennifer (Emma), a antiga médica de House, fala 'paulistês'. Mesmo que não se preste muita atenção à sua voz, não dá.
Outra boa sugestão de entretenimento é The Firm (terças, às 21 horas , AXN). Legendado (a reprise é dublada e impossível de ser vista), o primeiro episódio foi suficiente para conquistar quem gosta de uma boa trama. Logo em seguida, às 22 horas, no Universal, a nova temporada de The Good Wife, com a cada vez mais atraente Juliana Margulies.
Como se pode ver, há vida inteligente - e bonita - na tevê paga. Hoje mesmo é dia de uma ótima série (Homeland, FX, 22 horas). E de apreciar os evidentes dotes 'artísticos' da brasileira Morena Bacarin. E se sobrar fôlego, deixar a tevê ligada em Dexter, no mesmo FX, e acompanhar sua saga de execuções.
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