domingo, 15 de abril de 2012

Nosso eterno complexo

     Uma 'enorme' ameaça paira sobre o futuro da Cúpula das Américas, segundo destaca, hoje, O Globo. O encontro que está sendo realizado na cidade de Cartagena, na Colômbia, talvez seja o último, pois os Estados Unidos e o Canadá não aceitam a inclusão de Cuba, como exigem alguns dos mais dignos representantes do atraso e das políticas bananeira e cocaleira, como a Venezuela, Bolívia e o Equador, e aspirantes a esse grupo de medíocres, como a Argentina, o país que caminha mais rapidamente para um passado de trevas.
     O Brasil, como se poderia imaginar, também está ao lado de Cuba, uma ditadura criminosa que não pode pleitear assento algum ao lado de democracias consolidadas, como a americana e a canadense. É notória e lamentável nossa posição em relação à ilha da fantasia mantida sob o jugo dos irmãos Castro há mais de cinco décadas.
     Sempre serelepe e pronto a condenar os eventuais desvios de países livres, nosso Governo tem dados mostras seguidas de servilismo e indigência nas relações com nações criminosas e terroristas. Faz parte do perfil subdesenvolvido que insistimos em manter, apesar dos inegáveis avanços na economia (principalmente) conseguidos nos últimos vinte anos.
     É o eterno complexo de vira-lata que acompanha os países ao sul do Rio Grande e que continua vicejando, apesar de todas as mudanças ocorridas no mundo. Um complexo que nos fazia satirizar o ex-presidente americano George Bush - uma nulidade completa, é verdade -, tendo aqui, ocupando o mais alto cargo da República, o limitadíssimo Lula. Ríamos e debochávamos do aparvalhamento de Bush e nos curvávamos, embevecidos, ante as bobagens despejadas diariamente pelo nosso representante maior.
     De uma delas, não consigo esquecer: ao analisar as consequências das mudanças climáticas, Lula desenvolveu, de improviso, a teoria sobre as vantagens que teríamos se a Terra fosse quadrada. Foi um aula magna.

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