sábado, 7 de abril de 2012

Um país de judas

     Há muitos judas merecendo espancamentos em praça pública por todo esse nosso enorme Brasil. Judas de todas as orientações ideológicas, a maioria absoluta traindo a população no interior de seus gabinetes forrados com tapetes persas e malas de dinheiro vivo. Se estivéssemos na China, o único portento do que ainda se convenciona chamar de regime comunista (seja lá o que isso for), não haveria forcas suficientes para executar os vendilhões do tesouro nacional.
     Talvez fosse necessário erigir novos postes para pendurar gente como o ainda senador Demóstenes Torres (ex-DEM), o governador Agnelo Queiroz (PT), os ministros Fernando Pimentel e Ideli Salvatti, entre outros menos conhecidos (do PT, também, é claro), uma fileira enorme de ex-ministros, como José Dirceu, o chefe da quadrilha do Mensalão (eu ainda continuo acreditando que ele era o subchefe, subordinado ao judas-mor da política), ex-diretores de departamentos, além de uma centena de políticos só do Congresso Nacional. Além desses todos, devem entrar nessa conta os governadores que nunca sabem de nada, como o inocente Marconi Perilo (PSDB-GO), deputados estaduais, prefeitos e vereadores.
     Se incluíssemos nessa lista de espancáveis (retoricamente) em postes públicos alguns expoentes internacionais, certamente haveria uma fila de latino-americanos, cuja liderança estaria sendo disputada palmo a palmo pelo indefectível venezuelano Hugo Chávez, pelo boliviano Evo Morales e pelos eternos irmãos Castro. Fugindo das nossa vizinhança, há o alucinado presidente iraniano Mahamoud Ahamadinejad, o assassino sírio Bahar Al-Assad e uma penca de ditadores africanos, genocidas.

Um comentário:

  1. Em algum momento, não sei por quanto tempo, erigi um monumento à desatenção, ao trocar um i por um e. Como não releio na hora, só mais tarde encontrei e falha, pela qual me penitencio.

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