terça-feira, 10 de abril de 2012

O foguete da morte

     A população morre de fome no interior, em especal. A miséria só não é ainda maior porque a 'irmã' do Sul garante os recursos mínimos para evitar o colapso total. Mesmo assim, a Coreia do Norte, um dos regimes mais fechados, violentos e ignorantes do mundo, insiste em lançar um foguete e um satélite, ainda em abril, para - em tese - homenagear o centenário do ditador Lim Il-Sung, morto em 1994, avô do atual 'farol do povo', Kim Jong-un.
     O mundo razoavelmente decente condenou duramente essa iniciativa, pois contraria resolução do Conselho de Segurança da ONU. O tal foguete usa tecnologia de míssel balístico, proibida, por ameaçar a segurança dos países próximos, especialmente a vizinha Coreia do Sul, com a qual o regime comunista está em permanente estado de guerra.
     Japão e Coreia do Sul, pelo potencial de risco à segurança, chegaram a anunciar a disposição de derrubar o foguete, assim que for lançado. Os Estados Unidos prometem cancelar o envio de ajuda humanitária, caso os coreanos do norte insistam em desrespeitar a decisão da ONU. É sempre bom lembrar que os americanos enviam comida para evitar que milhões de coreanos simplesmente morram por subnutrição.
     Esse é o retrato de um país que retrocedeu um século nas últimas décadas, oprimido por dirigentes irresponsáveis e genocidas.

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