domingo, 22 de janeiro de 2012

Uma rede de descobertas

     É uma rede complicada. Há exato um ano, quando fui capturado por ela, ao iniciar o Blog, foi convencido por minhas filhas que ela seria fundamental para alguém que fora instado a escrever diariamente e que precisaria de um veículo para estimular a leitura dos seus textos. E nada melhor, para isso, que contar com a paciência e a boa vontade de amigos e amigos dos amigos.
     E foi assim, com esse objetivo, que criei meu perfil no Facebook. O primeiro passo foi reatar antigas amizades, especialmente dos tempos de redação, algumas tão antigas que acreditava perdidas definitivamente, soterradas pelo peso de quarenta anos. Acho que fui um dos últimos, do meu círculo de amizades, a adotar esse já não tão novo veículo de comunicação. Acreditava que o e-mail me bastava.
     Com o tempo, descobri que a rede não era formada só de chamadas para o Blog e velhos amigos e companheiros com os quais tive o prazer de dividir mesas nos extintos O Jornal e Jornal do Brasil e no sempre atualizado O Globo. O universo de pessoas cresceu, ganhou novos contornos e perfis. As possibilidades de troca de informações e de comentários sobre os mais diversos temas mostraram-se desafiadoras. Houve, em muitos momentos, instantes de boas discussões sobre alguns temas, política em especial.
     A intimidade que a rede gera - fotos, divisão de experiências e descobertas comuns - facilitou, também, a conquista de amigos que sequer faziam parte do meu universo pré-Facebook. Alguns desses amigos tornaram-se fundamentais, inclusive, no estímulo para a produção dos textos diários de O Marco no Blog.
     Superficial, às vezes, vazia em muitas ocasiões, a verdade - admito - é que a rede social me ajudou a melhorar, a respeitar ainda mais o contraditório, as opiniões e as expressões de carinho que chegam através dela.
     Está sendo bom, enquanto dura.

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