terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Por onde anda o Pimentel?

     Há uma pergunta que insiste em não calar, a cada vez que eu  'abro' o computador e começo a garimpar as notícias que merecem uma avalição, uma análise, um debate - a meu critério, é claro: onde está o ministro do Desenvolvimento e muitas outras coisas, Fernando 'Wally' Pimentel, do PT mineiro?
     Ele não fala; não aparece em cerimônias; não explicita seu apoio ao ex-colega Fernando Haddad, que ameaça governar a cidade de São Paulo; não criticou a desocupação da área invadida em São José dos Campos; nada. O ex-prefeito de Belo Horizonte e um dos maiores 'consultores político-empresariais do mundo' simplesmente mergulhou nas sombras.
     Por enquanto, a tática vem dando certo. Poupado dos holofotes e das perguntas indiscretas sobre seus fantásticos ganhos para não trabalhar, durante um ano -, logo antes de assumir a cooordenação da campanha da presidente Dilma Rousseff -, Pimentel aposta no anonimato para escapar do julgamento público e das vassouradas hiperbólicas que caracterizaram a simples demissão de um punhado de ministros acusados de corrupção.
     A bola da vez, ao que indica o noticiário, será mesmo o ministro das Cidades, Mário Negromonte, do ideologicamente oco PP. Aquele mesmo que está envolvido na manipulação criminosa de um laudo técnico que condenava uma obra viária em Cuiabá, que acabou sendo 'aprovada'.
     Segundo nos conta a Folha, a turma do ministro andou mantendo conversas sigilosas com um lobista e um empresário, interessados na informatização do ministério. Negromonte, que vinha sobrevivendo à degola, deve ficar pelo caminho, a qualquer momento, com a desculpa esfarrapada da tal 'reforma ministerial', na verdade, apenas uma acomodação para facilitar o lançamento de candidatos petistas (a maioria) às principais prefeituras do país.

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