quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Uma homenagem a um gênio

     A televisão nos mostra, eventualmente (menos do que seria desejável), que pode ser, sim, um veículo ao mesmo tempo de diversão e de cultura. Um exemplo recente desse poder aconteceu ontem à noite, na GloboNews, que nos brindou com um especial sobre Pixinguinha.
     Para quem conheceu e se encantou com ele, uma oportunidade de voltar ao passado e assistir a um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos, um gênio do tamanho (ou quase?) de Tom Jobim, a referência mundial brasileira.
     É impossível não ficar emocionado com a melodia e a história desse carioca do subúrbio de Piedade (como ele mesmo destacou, nessa colagem de vários momentos do especial) que, aos 11 anos, já tocava flauta. E que tocava piano, bandolim etc etc, além, é claro, de ter reinventado o saxofone brasileiro.
     Paralelamente, o programa apresentou trechos com Orlando Silva (o verdadeiro, o 'Cantor das Multidões', não essa cópia pecedobedista) e ... Elizeth Cardoso, a 'Divina', uma das minhas musas musicais, talvez a maior. E ainda pudemos ouvir e ver Elis Regina, Tom, Dorival Caimmy e, muito rapidamente, o sorriso de Ciro Monteiro. Senti falta de Nélson Gonçalves. Sua interpretação de Carinhoso (a letra é de João de Barro, normalmente esquecido) é única.
     Pixinguinha e Tom formam, ao lado de um tal Angenor de Oliveira, o Cartola (para mim, o maior de todos, em todos os tempos), a santíssima trindade da música brasileira.
     Ave!

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