A notícia, divulgada pela Folha, poderia - facilmente - ser lida como um gracejo, uma piada de evidente mau gosto, mas uma piada. De acordo com uma agência de notícias, o misto de ditador e terrorista Mahmoud Ahmadinejad, que também é presidente do Irã, está em pleno embate com uma ala mais 'conservadora' do país, que o acusa, entre outras coisas, de ter se desviado da religião e de pecados mais terrenos, como corrupção.
Todos nós conhecemos pelo menos algumas demonstrações de modernismo de Ahamadinejad. Sua negação do Holocausto e o ódio ao Ocidente em geral, Estados Unidos em particular, são notórios. Assim como a busca pelo poder atômico, disfarçado em projetos de ampliação da capacidade energética do país.
Ficamos cientes, então, que há um ala ainda mais conservadora do que a do atual presidente, justamente aquela que não apenas defende, ou aceita, mas executa as maiores barbaridades contra seus próprios cidadãos, por 'crimes' como adultério e homossexualismo. E essa tal ala tem tudo para predominar, com o tempo.
Assim, fica o mundo razoavelmente civilizado obrigado a torcer por Ahmadinejad, pela hegemonia de seu grupo nesse embate entre o atraso e as trevas.
Vida longa ao tirano.
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