quinta-feira, 13 de outubro de 2011

À espera de Alicia

     Vou dar uma pausa na realidade dos fatos para mergulhar, um pouco, no terreno da ficção, dos sonhos, muito mais agradável, sem dúvida. A Sony nos brindou, ontem, com uma muito bem-feita abertura para nova temporada do CSI Miami (quartas, às 21 horas, com reprise à meia-noite). Lembrou algumas canastrices do David Caruso e a tensão do último capítulo, no qual ele - o ator de duas 'expressões' (com e sem óculos escuros) - é baleado e assiste, do chão, a um vilão prender a detetive Natalie no porta-malas de um carro que cai no mar.
     Confesso que esperei com ansiedade a continuação do seriado. Sem a presença de Natalie (Eva Larue), perderia 60 por cento de interesse para mim. Os outros 40 por cento devem-se à - digamos - performance artística da detetive Calleigh, a também deslumbrante Emily Procter. Comemorei, discretamente, o mergulho salvador de Horatio, que , mesmo esvaindo-se em sangue, consegue salvar a maior atração dessa franquia de sucesso indiscutível e que promete nos presentear com mais uma temporada do CSI NY, da beleza madura da perita Jo Danville, a Sela Ward que incorporava a ex-mulher do Dr. House.
     Logo depois (assisti à reprise, à meia-noite), mais um capítulo de In Plain Sight, no AXN, série que aborda as nuances do Programa de Proteção à Testemunha americano. No começo (essa é a quarta temporada), confesso que tive alguma dificuldade em dedicar meu tempo a essas histórias. Talvez pela coincidência de horários com outras atrações.
     Aos poucos, no entanto, fui descobrindo que é possível, sim, ter alguns bons momentos de diversão e, afinal, apreciar os dotes da agente Mary Shannon, interpretada pela enigmática Mary McCormack, com aquela sua marca especial no rosto e aquele jeito determinado e pouco avesso ao romantismo (tudo encenação: ela, a agente, é pura emoção).
     Do novo CSI (Sony), acho que já falei. Gostei mais das primeiras temporadas, lideradas pelo cientista meio louco Gilbert Grisson (Willian Petersen). Ted Danson vai ter muito trabalho para sobreviver às comparações, até mesmo com Lawrence Fishburne. Ainda bem que Sara Sidle (a diferente Jorja Fox) continua por lá, investigando tudo, longe do 'maridão', Grisson.
     No mais, é esperar, roendo as unhas, pela volta de The Good Wife, ainda este mês, na Universal, às terças-feiras. Ainda bem que houve a mudança de dia. Estava sendo muito difícil (impossível, praticamente), trocar o 'talento' de Alicia (a ótima Juliana Margulies) pelos pontapés de marmanjos, mesmo que fossem do Vasco. Alícia é muito melhor do que qualquer concorrente, tanto na defesa quanto no ataque.



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