domingo, 20 de novembro de 2011

A volta de Ophra

     A volta de Ophra Winfrey à televisão (no seu próprio canal), anunciada para janeiro do ano que vem, merece o destaque que teve na página de O Globo. Quem nunca viu um de seus programas - por preconceito intelectual -, deve abrir um espaço no seu dia a dia para conhecer essa incrível mulher americana, a de maior prestígio no país.
     Ophra é sensacional, podem crer. Ela consegue tratar dos temas mais banais e, por vezes, apelativos, com uma naturalidade única. Inteligente, bonita, agradável, ferina, crítica, irônica. Eu poderia desfilar um bom par de outros adjetivos para descrever essa mulher que literalmente molda o comportamento de dezenas de milhões de americanos, de todos os sexos, religiões e gostos.
     Ela é uma referência cultural - para o bem e eventualmente para o mal, concordo - nos Estados Unidos. Ajudou a eleger Obama, que foi ao seu programa, com a mulher, Michele, para dar a primeira entrevista exclusiva depois de eleito. Faz assistencialismo, sim. Mas com uma presença e uma classe incomparáveis. Ela, Condoleezza Rice, ex-secretária de Estado no Governo Bush, e Hillary Clinton, atual secretária, formam um trio imbatível, em carisma e personalidade.

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