quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Cerco ao Irã

     O mundo - excetuando China e Rússia (*), que fazem parte de outra galáxia, governados que são por ditaduras disfarçada, uma, e declarada, outra - começa a levar a sério a enorme ameaça à paz representada pelo Irã, uma nação terrorista comandada por fanáticos religiosos que interpretam o islamismo à sua vontade.
     O relatório da Agência Internacional de Energia Atômica, revelando as iniciativas iranianas na busca pelo controle da energia nuclear para fins militares, não deixa outra alternativa aos países que têm responsabilidade em relação ao nosso planeta. Será necessário, sim, intervir, de uma maneira ou outra.
     Não se pode, sequer, imaginar o Irã atual armado com artefatos nucleares. A segurança, de Israel, em especial, estaria ameaçada diretamente. Um ataque iraniano certamente desencadearia uma resposta sem precedentes, levando o mundo ao risco de colapso.
     Uma ocupação, como a realizada no Iraque, por exemplo, talvez não seja a mais indicada, pelas consequências, desgaste e perda de vidas. Num primeiro momento, uma forte pressão econômica e uma definição bem clara das etapas seguintes. O Irã precisa saber que não pode descumprir normas internacionais. Que não vive num mundo isolado, onde não tem que prestar contas aos demais.
     Estados Unidos e Inglaterra já haviam antecipado suas preocupações. Agora foi a França, que já defende abertamente uma intervenção. Contra a retórica do ditadorzinho Mahmoud Ahmadinejad, bastam sanções leves. Contra as ações criminosas desse representante da ignorância e do obscurantismo, talvez seja necessário usar a força, em uma segunda etapa, que não está tão longe assim.

(*) Cuba e Venezuela não entram nessa minha visão de mundo.

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