terça-feira, 8 de novembro de 2011

PM e jornalistas no mesmo 'saco'

     Os 'meninos' que apoiam os encapuzados expulsos da Reitoria da USP pela Polícia Milita - que atendeu a uma determinação judicial - elegeram novos inimigos: os jornais e televisões, que eles chamam de 'mídia'. Agora, além da saída da PM, que está no campus justamente para defender a integridade dos estudantes sérios, eles querem dar um pontapé nos repórteres, irritados, certamente, com a cobertura dada ao vandalismo travestido de movimento estudantil.
     Inconformado com o fato de os invasores e destruidores do patrimônio público estarem no lugar adequado - na cadeia -, um grupo da mesma área passou o dia xingando policiais e jornalistas, colocados - que ironia! - no mesmo saco e na mesma faixa de protesto.
     Enquanto isso, advogados dos estudantes passaram o dia tentando um habeas corpus coletivo, para tirá-los da prisão. Os 'jovens manifestantes' alegam que sofreram violência policial - coitados! Em nota oficial, dizem que "levaram (os PMs) todas as mulheres para uma sala fechada e as obrigaram a sentar no chão e ficar rodeadas por policiais homens, com cassetetes nas mãos".
   
    Fiquei 'chocado' com essa atitude policial. Os encapuzados que quebraram portas, destruíram computadores, sujaram paredes e estocaram bombas caseiras foram obrigados a 'sentar no chão'. A OAB e as ONGs companheiras devem se manifestar contra essa atitude. Em contrapartida, fico aguardando notas oficiais dos sindicatos dos jornalistas, em defesa dos seus representados, vítimas da intolerância estudantil.

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