sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Os defensores do atraso

     Ao comentar a estupidez dos tais 'estudantes' da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, no texto anterior, lembrei, na hora, do programa político de um certo Partido da Causa Operária, que ocupou nossas televisões, durante alguns minutos, ontem à noite, usando o horário de propaganda oficial gratuita para, entre outras alucinações, defender os tais baderneiros encapuzados.    
     Confesso que há muito tempo não vejo e escuto tantas bobagens. Um desfile incrível de absurdos, uma rosário de impropriedades. Jovens - não sei exatamente se eram contratados, ou personagens reais - assustadoramente velhos, carcomidos, ultrapassados, perdidos no tempo, vivendo nos anos 1960/1970. Verdadeiros cultores do - acreditem! - mais bolorento stalinismo.
     Em nenhum momento esses personagens grotescos pararam para pensar que só estavam ali, naquele momento, porque o Brasil, apesar de tudo, é uma democracia, sistema que dá até mesmo a seus inimigos o direito de expressar suas ideias, mesmo quando elas pregam o fim das liberdades.
     O PCO e seus militantes deveriam acordar todos os dias e festejar a liberdade que merecem ter, mas que não contribuíram para estabelecer no país. E que certamente eliminariam, caso chegassem ao poder.

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