quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A febre onguista

     Cada vez que eu leio uma denúncia envolvendo gente desse governo (na verdade dessa Era Lula) e ONGs amigas eu fico me perguntando até quando o país vai suportar essa malandragem institucionalizada. Sempre ficou muito claro, para mim, que havia algo de muito podre nessa relação, nessa febre onguista que tomou de assalto - literalmente - a nação.
     Os números falam por eles mesmos: há cerca de 340 mil ONGs espalhadas de norte a sul, de leste a oeste, das quais mais de 100 mil (é issso mesmo!) recebem verbas oficiais. Nesse caso vagabundo do ministério do Trabalho, um dos denunciantes do envolvimento do ainda ministro Carlos Lupi (PDT) com essa turma é 'presidente' de algumas, como se ele dirigisse uma franquia de frango assado.
     As ONGs, no Brasil principalmente, mas não só aqui, se transformaram em meios de enriquecimento de muita gente, quando deveriam ser operadoras de oportunidades para a sociedade. E quando elas, essas ONGs vigaristas, se unem a projetos 'políticos', o resultado não pode ser diferente: corrupção, desvio de dinheiro público, promiscuidade.
     Essa é mais uma conquista da Era Lula: a transformação de uma movimento idealista em um esquema criminoso, destinado a construir o projeto de Poder que vem sendo instituído por aqui. Para tanto, além de aparelhar o Estado e comprar e fabricar sindicatos e entidades semelhantes, era necessário reunir uma grande 'base de apoio', essa que eu costumo chamar de saco de gatos ideológico.
     Mas, para isso, era preciso dinheiro. As ONGs, com suas dotações orçamentárias, se encaixaram perfeitamente no esquema, graças às facilitações, à falta de fiscalização, às manobras.
     Carlos Lupi? Já está cumprindo o aviso prévio há algum tempo, à espera, apenas, do circo da passagem de bastão, com direito a aplausos e elogios da presidente. Seis ministros derrubados por corrupção em onze meses. É algo digno de livro de recordes.

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