Não satisfeito com a desmoralização do Enem e da norma culta da língua portuguesa, o ministro da Educação (?), Fernando Haddad, aproveitou uma passagem por São Paulo - cidade que ameaça com sua candidatura à Prefeitura - para produzir mais uma página de diversionismo e demagogia política.
Comentando a desocupação da Reitoria da USP, realizada por determinação judicial e sem violência alguma, saiu-se com a seguinte frase, reproduzida pela Folha: "Não se pode tratar a USP como se fosse a cracolândia. Nem a cracolândia como se fosse a USP". Para que sua afirmação não parecesse mais idiota do que é, deu também uma leve reprimenda nos 'estudantes' invasores: "Esse expediente, além de ser autoritário, não produz bons resultados em nenhum lugar". Se produzisse ...
A referência à cracolândia é uma alusão à prisão de estudantes que fumavam maconha no campus e que desencadeou o vandalismo. Não deixou claro o que quis dizer. Pode-se depreender que ele acha normal o uso de drogas nas dependências universitárias. Mas condena a tolerância com a cracolândia. Presumo que ele apoie somente os drogados que tenham passado em um vestibular.
Esse é o candidato do ex-presidente Lula.
Nenhum comentário:
Postar um comentário