segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A turma do 'apito'

     Assistindo - como eu faço - a tantos jogos de futebol pela televisão, fico me perguntando, a cada rodada, para que servem os tais 'comentaristas de arbitragem'. Na quase totalidade dos casos, partem de uma defesa prévia - um espírito de corpo medíocre -, passam por erros absurdos e acabam repetindo o que as imagens mostram, principalmente em casos de impedimento, graças aos recursos técnicos que congelam imagens.
     A interpretação das jogadas quase sempre é medíocre. Faltas absolutamente claras e indiscutíveis são 'analisadas' como jogadas comuns. Outras, que não passam de meras encenações, ou contatos normais, são apontadas como desleais. E, sempre, com um olhar tendencioso.
     As participações do ex-árbitro José Roberto Wright, em especial, são lamentáveis. Erra 90% dos casos e consegue se sair mal em situações simples, mesmo com toda a parafernália que tem à disposição. Repete, no vídeo, as enormes trapalhadas que cometeu quando atuava, algumas históricas, como o pênalti não marcado contra o Fluminense, na final do estadual de 1985, com o Bangu; e a gravação (para a TV Globo) de ofensas e perseguições contra o então jovem armador Geovane, do Vasco, em uma partida contra o Flamengo
     Quando em dupla com o ex-jogador Júnior, então, o abismo aumenta exponencialmente. Júnior é, sem favor, o melhor comentarista da televisão e raramente se deixa enganar. Tem visão crítica, é independente (apesar de suas reconhecidas raízes rubronegras) e enxerga as jogadas.
     Salva-se, razoavelmente, nessa selva de arbitragens, o novato Leonardo Gaciba, que analisa os erros nos programas após as rodadas. Os demais são absolutamente dispensáveis. Se não existissem, poupariam os apresentadores de inúmeros constrangimentos e os espectadores da vontade de atirar pares de sapatos na tevê.

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