"A nova diretoria do DCE da Universidade de Brasília (UnB) tomou posse nesta terça-feira sob protesto de alguns alunos. Primeiro grupo apartidário e não-esquerdista a comandar a entidade em cinco décadas de história, a Aliança pela Liberdade foi eleita na semana passada, derrotando sete concorrentes socialistas. Representantes de outros grupos políticos que compareceram à posse ofenderam integrantes da nova diretoria".
Reproduzi, acima, parte do texto que está na página da Veja. Normalmente, evito essa fórmula, nos meus comentários. Embora cite sempre a fonte da notícia avaliada, prefiro não usar transcrições, até mesmo em respeito ao autor.
Nesse caso, no entanto, acredito que é a maneira mais eficiente de exemplificar o mal que o radicalismo - de qualquer matiz - faz à democracia. A intolerância é a característica mais forte dos totalitários, dos defensores do pensamento único, dos que defendem a ausência do contraditório, dos que não aceitam a prevalência da vontade das maiorias.
Fico pensando no que esses jovens tão deturpados estariam fazendo, caso houvesse ocorrido o inverso. Imaginem um grupo liberal vaiando e agredindo dirigentes de 'esquerda' (seja lá o que isso for) que tivesem ganho uma eleição.
Se o Brasil depender desses 'líderes' estudantis, vai trilhar um longo caminho para o atraso. Esses jovens que xingam e vaiam colegas que venceram uma disputa limpa e livre, não têm o menor compromisso com a liberdade, com o amadurecimento político que empurra as nações para frente.
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