segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Encruzilhada nuclear

     O mundo razoavelmente civilizado está sendo empurrado definitivamente para uma encruzilhada. Ou continua fingindo que o regime terrorista e fanático do Irã está, apenas, investindo em energia nuclear para fins pacíficos; ou assume, de vez, o risco de uma intervenção dura, de consequências imprevisíveis e que certamente custará muitas vidas inocentes.
     Colocadas em uma balança virtual, as duas opções claramente levariam à definição pela intervenção, o menor dos males. Não há a possibilidade de o mundo, como se entende, sobreviver a uma nação terrorista e fanática que esteja de posse de bombas atômicas. E que já se declarou determinada a eliminar Israel. Já basta que nações como a Coreia do Norte, Índia e Paquistão tenham dominado o ciclo nuclear e tenham seus artefatos de destruição em massa.
     Embora tão criminoso e fechado como o regime coreano, o Irã tem, ainda, o fator 'religioso', que amplia o radicalismo exponencialmente. O mundo, para dormir com relativa tranquilidade, não pode ficar refém de aiatolás insandecidos pelo fanatismo.
     A ONU já sabe que os iranianos praticamente dominaram o processo de fabricação de armas nucleares, segundo revelou o 'Washington Post', na sua edição de hoje, com base em informações da Agência Internacional de Energia Atômica. Está mais do que na hora de agir. Se não o fizer, vai obrigar Israel e assumir o custo político de um ataque, fundamental para sua própria sobrevivência.

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