Um grande , enorme, passo para reduzir a corrupção no Governo - já que não se pode abrir mão dele, Governo - seria cancelar toda e qualquer destinação de verbas públicas para essas ONGs que vivem do dinheiro oficial. Se é para gastar, que o dinheiro seja aplicado pelos órgãos e entidades oficiais, que deveriam estar preparados para usar com dignidade o resultado dos nossos impostos.
A existência dessas entidades - são mais de 330 mil, acreditem!, das quais mais de 100 mil recebem verbas públicas -, por si só, não é um mal. A participação da sociedade na luta por melhores condições de vida dos cidadãos é algo a ser estimulado. Merece crédito, consideração e respeito. Mas não atravessando a linha que separa organizações particulares do Poder Público.
Essa promiscuidade, desenvolvida nos últimos nove anos da gestão petista, é um câncer que se alastrou e contaminou uma ideia que foi apropriada pelos partidos e políticos que detêm o poder de distribuir verbas. Logo descobriram um meio de se locupletarem, criando entidades de fachada, comandadas por companheiros dos partidos da base governamental, esse saco de gatos que abriga vigaristas de quase todos os matizes.
ONG boa é aquela que vive sem o dinheiro do distinto público.
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