Dois oito destacados - Pedro Simon (PMDB-RS), José Sarney (PMDB-AP), Cristovam Buarque (PDT-DF), Eduardo Braga (PMDB-AM), Itamar Franco (PPS-MG), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Eunício de Oliveira (PMDB-CE) e Lobão Filho (PMDB-AM) -, apenas o novato Rodrigo Rollember, José Sarney e o falecido Itamar Franco limitaram-se apenas aos salários. Todos os demais, embora não tenham usado a tal da CEAPS (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar dos Senadores), viajaram às custas do eleitor (Verba de Transporte Aéreo).
Até mesmo o brasiliense Cristovam Buarque pediu de volta R$ 3.314,65 por despesas por passagens aéreas (de Brasília para Brasília?). Um gasto reduzido, é verdade, se comparado aos absurdos R$ 27.602,15 do senador Lobão Filho, nas suas idas e vindas a Manaus. O outro amazonense, Eduardo Braga, foi mais módico: gastou 'apenas' R$ 7.077,84 em suas viagens. Outro que gasta bem em viagens é o senador Eunício Oliveira. Pelos trajetos entre Fortaleza e Brasília, pediu de volta R$ 19.843,14.
Mas gastar, mesmo, com vontade, é com o senador Paulo Davim (PV-RN), suplente do ministro da Previdência, Garibaldi Alves. Nos cinco primeiros meses de 2011, sua excelência recebeu R$ 69.418,03 de indenização por gastos parlamentares, além de R$ 41.288,65 de reembolso de passagens aéreas, totalizando um prejuízo de R$ 110.706,68 no bolso dos contribuintes.
Ser rico também não é impedimento para usar os reembolsos. O senador Blairo Maggi (PR-MT), pro exemplo, que esteve cotado para assumir a vaga do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, não teve qualquer constrangimento em pedir o ressarcimento de R$ 50.690,75 da CEAPS e R$ 32.862,75 de passagens aéreas, totalizando R$ 83.517,50 no primeiro semestre.
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