sábado, 23 de julho de 2011

Fanatismo e crimes

     O fanatismo - ficou provado mais uma vez - não é de direita ou esquerda. É simplesmente vazio, oco, doentio. Um assassino será sempre um assassino, independentemente do seu viés ideológico. Guevara ou Mussolini. Stalin ou Pinochet. Tanto faz. Não há justificativas para a violência, para o ódio. O respeito aos direitos humanos fundamentais deve prevalecer em qualquer circunstância.
     Não há bens coletivos que tornem menos vil um assassinato, um atentado. Excetuando os casos de evidente e inequívoca doença psiquiátrica, que autoexplicam a motivação, casos como o que abalou a Noruega trazem no bojo um quase sempre torturante componente radical. A irracionalidade transformou-se, com o passar dos anos, na maior inimiga da humanidade.

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