terça-feira, 5 de julho de 2011

Neymar, Messi ou Pedro?

     Está lá, no noticiário esportivo: o Barcelona renovou o contrato do atacante Pedro, uma das joias da melhor equipe do mundo, e estabeleceu a multa rescisória em R$ 340 milhões. É isso mesmo, quase oito vezes um Neymar. Isso quer dizer, em síntese, o seguinte: nesse alucinado mercado da bola, a mais promissora revelação brasileira dos últimos anos vale os quebrados do preço de um reserva (luxuosíssimo, é verdade) do campeão espanhol e da UEFA.
     Alguma coisa está errada. Reconheço que Neymar ainda precisa amadurecer, dentro e fora do campo, mas, no velho e bom 'par ou ímpar', eu não teria a menor dúvida em escolher o brasileiro para o meu time. Só ficaria em dúvida, hoje, entre ele e o Messi. Tudo bem que eu estou falando, hipoteticamente, na escolha para participar de uma grande, enorme, pelada. E, nesse momento, eu imagino a bola, jogada para o alto, caindo nos pés desse moleque.
     Nos meus tempos de peladeiro de futebol de salão (final de carreira) - o time que ganhava não saía da quadra. Se o Neymar por lá estivesse, eu faria tudo para cair no time dele, assim como torcia - guardadas todas as enormes proporções - para ficar ao lado de Vladimir e Elson, os dois melhores que passaram pelo nosso velho condomínio, na Taquara, em Jacarepaguá, onde morei por 23 anos.
     Na Seleção, domingo passado, é verdade que Neymar ficou longe do atacante abusado e imprevisível que vem encantando quem gosta de futebol, independentemente de paixões. Mas Messi também jogou muito mal. De quem será a culpa?
     E então: Neymar ou Pedro?

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