sexta-feira, 15 de julho de 2011

Corrupção sem limites

     Embora recorrente, o tema é obrigatório: as demissões por conduta 'não-republicana' (corrupção, enriquecimento ilícito, tráfico de influência e outras pilantragens menores) abundam no Governo Dilma, que completou seis meses de paralisia administrativa e período igual de extrema movimentação no setor policial.
     As mais recentes - repito: jamais diga última, pois o projeto petista de poder ainda vai perdurar por algum tempo - estão localizadas no Ministério do Transporte, que faz parte da cota do presidente anterior, feudo do tal Partido Republicano, aquele que troca o apoio ao Governo pela chave do cofre que rega estradas e ferrovias. E tome de demissões, de trocas de pessoas, de exibições de indignação.
     O ministro tagarela de ontem, Paulo Sérgio Passos, segundo O Globo, entrou mudo e saiu calado de uma reunião com a presidente. Não comentou, como era de se esperar, as denúncias que provocaram o afastamento do diretor executivo e diretor-geral interino do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trasporte, José Henrique Sadok de Sá. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a empreiteira da mulher do Sadok de Sá, Ana Paula Batista Araújo, embolsou R$ 18 milhões em obras nas rodovias federais, em cinco anos.
     Se o enriquecimento vem acontecendo há cinco anos, deduz-se - por óbvio - que começou ainda no primeiro governo do antecessor da atual presidente. Como os demais casos de corrupção no Ministério dos Transportes; a fabulosa multiplicação de bens do ex-ministro Antonio Palocci; os redivivos casos dos 'aloprados' e do Mensalão etc etc. Enfim: rouba-se há um bom  tempo. Isso é que é herança ...

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