terça-feira, 5 de julho de 2011

A corrupção sem fronteiras

     O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT-RJ), segundo a Veja, foi relacionado como testemunha de defesa do prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, do mesmo partido, é claro, envolvido em um enorme caso de corrupção, ao lado da mulher e ex-chefe de gabinete Rosely Nassin Santos. O prefeito, que chegou a passar uns dias na cadeia, ao lado do seu vice, Demétrio Vilalagra, do PT, está sendo processado e pode ser cassado pela Câmara.
     O esquemão de Campinas, fartamente documentado pela revista Época, tem todos os ingredientes e personagens que fazem história no país há oito anos e meio, incluindo o ex-presidente Lula, amigo dos acusados e de amigos dos acusados, aos quais defendeu recentemente. Extorsão, propinas, fraude em licitações. É só escolher um dos ilícitos mais comuns nas administrações petistas, em especial.
     A dinheirama, segundo investigações preliminares, além de forrar os bolsos e bolsas dos companheiros campinenses, estaria jorrando, também, nas contas petistas de todos os níveis: municipal, estadual e federal.
     Para apimentar ainda mais o noticiário envolvendo a roubalheira em Campinas, surgiram indícios de ratatuias envolvendo o tal trem-bala que deve ligar Rio e São Paulo até 2016. E, em todos os escândalos, a indelével marca da estrela vermelha.

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