terça-feira, 26 de julho de 2011

Horror e barbaridade

     Não há limites para o horror e para a indignidade no mundo do fanatismo. Enquanto a Noruega ainda sangra em virtude dos atentados inéditos na sua história, e que resultaram na morte de dezenas de pessoas, uma notícia não menos chocante - pela barbárie nela embutida - despenca nos nossos jornais, entre eles O Globo: um menino de 8 anos (é isso mesmo, oito anos ...) foi enforcado pelo grupo islâmico Talibã, em represália ao fato de seu pai ter se recusado a colaborar com a guerrilha.
     O menino fora sequestrado alguns dias antes da execução, ocorrida sexta-feira. Os extremistas queriam que seu pai, um oficial da polícia, ajudasse na luta contra as tropas do governo e estrangeiras, dirigindo um caminhão. Como não obtiveram sucesso, enforcaram a criança.
     Não há ideologia que nos faça sequer tentar racionacionalizar atos dessa natureza. O recurso à luta religiosa apenas aumenta a constatação de que, acima de tudo, prevalece a mais profunda ignorância, o mais absurdo obscurantismo, a mais deplorável arrogância dos que se julgam eleitos para salvar o mundo. Independentemente de cor e credos político e religioso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário