quarta-feira, 2 de maio de 2012

Mais uma do boliviano

     Mais uma atitude vigarista e sem apoio jurídico decente: a nacionalização, por decreto, pelo governo boliviano, da Transportadora de Eletricidade, controlado pela Rede Elétrica Espanhola. Evo Morales, aprendiz de ditador, seguindo os conceitos de seu mentor venezuelano Hugo Chávez e a trilha aberta recentemente pela presidente argentina Cristina Kirchner, atropelou direitos constituídos e atirou seu país em mais uma aventura, pela insegurança jurídica que promove.
     A Espanha, é claro, vai reagir, procurando as cortes internacionais. O mundo - parece que ninguém contou isso a esses presidentes bananeiros que infestam a América Latina -, embora confuso e em constante mudança, segue algumas normas que impedem - pelo menos - a configuração do caos absoluto.
     Governos, mesmo dirigidos por políticos primários, como essa trupe formada à sombra de Hugo Chávez, devem respeito a decisões de ... governos. Acordos entre nações não podem ser atropelados ao sabor das 'ideologias' dominantes em determinados momentos. Sendo comprovadamente nefastos, podem e devem sofrer renegociações, democráticas. No caso boliviano, repetiu-se a ocupação de instalações pelas forças armadas, num ato puramente demagógico dirigido às camadas da população menos esclarecidas - a maioria absoluta, no caso da Bolívia.
     Há, não tenho dúvidas, um evidente processo de degradação política na América Latina, fruto da mediocrização imposta e estimulada por personagens sofríveis, que reduzem os debates a um ultrapassado confronto entre o que consideram esquerda e direita. Puro lixo.

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