sábado, 26 de maio de 2012

Lula, o chantagista!

     O que ainda restava - pelo menos para mim - da máscara do mais medíocre, despreparado e desprovido de caráter presidente que essa infeliz República já teve caiu hoje, graças a mais uma denúncia irrespondível publicada em Veja e repercutida pela Folha de São Paulo, como o fato merece. Segundo a revista, o ex-presidente Lula tentou chantagear o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, na tentativa de adiar o julgamento do Mensalão, o maior assalto institucional - até agora - aos cofres públicos.
     Com a desfaçatez que caracteriza sua verdadeira história política, o ex-presidente ofereceu ao ministro uma espécie de blindagem na CPI que investiga as relações nefastas do contraventos Carlinhos Cachoeira com bandidos de todos os naipes, destaque para políticos (como o ainda senador Demóstenes Torres) e empresários, como Fernando Cavendish, da Delta Construtura, a filha pródiga do PAC.
     Na sua fixação em desmentir o indesmentível, o ex-presidente citou - como elemento claro de chantagem - uma viagem a Berlim, na qual o ministro Gilmar Mendes teria se encontrado com o ainda senador Demóstenes. Para não deixar dúvidas, a denúncia foi totalmente referendada por Gilmar Mendes, que, segundo a revista, disse que ficou "perplexo com o comportamento e as insinuações despropositadas do presidente Lula". O encontro entre Lula e Gilmar ocorreu na casa do ex-ministro da Defesa Nélson Jobim.
     A vigarice do maior pestigitador da nossa história não parou por aí, de acordo com a revista. O passo seguinte foi convidar o presidente do STF, ministro Ayres Britto, um confesso petista, para um vinho, na casa de um amigo comum, Celso Antonio Bandeira de Mello, um dos responsáveis pela indicação do atual presidente do Supremo. O convite ocorreu durante almoço no Palácio, quando da instalação da Comissão da Verdade.
      Veja conta que Ayres Britto não foi. À Folha, o presidente do STF admitiu que esteve com Lula umas quatro vezes nos últimos nove anos e que ele nunca pediu nada, mas que a "luz amarela" acendeu quando Gilmar Mendes contou sobre o encontro. "Mas eu imediatamente apaguei, pois Lula sabe que eu não faria algo do tipo," amenizou Britto.
     A Folha destaca que a assessoria de Lula não quis comentar o assunto, coisa dessa imprensa que precisa ser "controlada", segundo prega a turma do ex-presidente e os 'progressistas' pagos com o dinheiro público. Em Cuba, na Coreia do Norte e na China, ideais dessa gente, essa notícia certamente não seria publicada.

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