domingo, 22 de maio de 2011

Uma aventura caribenha - Capítulo 24

O marco da passagem da Linha do Equador

Sexta-feira, 6/08/1999 - Por falar em reservas
     Gran Sabana, Venezuela - Aí vai mais uma admissão de culpa, esquecimento ou coisa que o valha. Como única desculpa, aceno com o número enorme de cenários, personagens e fatos que passaram por nós (eu, Alexandre Viana, João Carlos Nogueira e João Marcos Venturini) nesses primeiros 23 dias de viagem, desde o Rio de Janeiro até Caracas, através do Pantanal Mato-Grossense, Amazônia e Gran Sabana.
     Pois bem. Dois momentos merecem ser citados, cada um deles por razões diferentes. Vamos lá: o primeiro é a passagem pela reserva indígena Waimiri Atroari, no coração do Amazonas, cortada pela BR-174, parte da rota de integração entre o Brasil e a Venezuela. A primeira impressão, na verdade, não é das melhores. Aquela pista de pouso bem no início chega a assustar. Mas em poucos minutos tudo começa a mudar. A floresta amazônica, ou parte dela, corre ao lado da estrada, bem preservada. As placas no caminho não deixam dúvida: todas as riquezas naturais são de uso exclusivo dos indígenas. Que continuem fazendo bom uso delas, como pareceu a todos nós.
     O outro momento marcante, mais pelo simbolismo, foi quando atravessamos o Equador, linha imaginária que divide a terra em dois hemisférios. Há uma praça e um pequeno monumento no lugar, indicando que, naquele ponto, a latitude é zero.

Norte e sul, ao alcance dos pés

     Além, é claro da própria linha, providencialmente pintada na estrada. Um passo para um lado, hemisfério sul; para o outro, norte. Vale uma foto.

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