domingo, 8 de maio de 2011

Fanatismo e estupidez

     A intolerância religiosa, talvez a maior ameaça à paz mundial, fez novas vítimas, dessa vez no Egito, que ainda está tentando tratar das feridas abertas quando do movimento que culminou na deposição do ditador Osni Mubarak. Muçulmanos atearam fogo a uma igreja católica, a Mar Mina, nas proximidades do Cairo, provocando a morte de 12 pessoas e ferimentos em mais de duas centenas.
     O motivo - se é que esse tipo de confronto necessita de uma razão - seria a manutenção, em cativeiro, de uma católica que aderira ao Islã, para casar com um muçulmano. A história, não confirmada, expôs, mais uma vez, a estupidez provocada pelo ódio religioso, uma espécie de tumor que vem correoendo a humanidade há séculos e que assumiu sua forma mais destrutiva nos últimos anos.
     O fanatismo religioso - seja qual for a religião - é uma manifestação da mais pura ignorância, de atraso cultural. A manipulação desse fanatismo - por mulás, sacerdotes, rabinos, pastores, missionários, babalaôs e quetais - quase sempre leva a resultados catástróficos.

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