terça-feira, 10 de maio de 2011

Instituto confirma ligação de Chavez com as FARCs

     Talvez atropelado pela divulgação, em Londres, das suas evidentes ligações com os terroristas e narcotraficantes das FARCs, o coronelete Hugo Chavez, misto de ditador e presidente da Venezuela, cancelou sua visita ao Brasil - onde se encontraria com a presidente Dilma Roussef - alegando problemas na articulação de um dos 'jarretes' ... quer dizer, joelhos.     
     Segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS), baseado na análise dos documentos apreendidos com o guerrilheiro Raúl Reyes, executado por forças colombianas em território venezuelano, Chavez teria prometido ajuda de algo em torno de US$ 300 milhões. A notícia, difundida pela agência France Press, repercutiu em diversos jornais do Brasil.
     Na mesma avaliação, publicada num documento sob o título Os Arquivos Farc: Venezuela, Equador e o Arquivo Secreto de Raúl Reyes, o Instituto destaca ainda a ajuda prestada pelas FARCs ao atual presidente do Equador, Rafael Correa, quando das eleições em 2007.
     As eventuais solicitações de Chavez para que a guerrilha suspendesse suas atividades, de acordo com o Instituto, seriam apenas de fachada, para dar uma satisfação à opinião pública mundial, que condena veementemente os sequestros e execuções efetuadas pelos narcotraficantes. Internamente, ele continuou dando apoio financeiro e estratégico, além de fornecer armas.
     Na verdade, não há novidades nesse documento. Ele apenas sistematiza as informações que se acumularam ano após ano, desmascarando de vez o bufão bolivariano. É verdade, também, que sempre haverá quem aponte vícios nessas informações, especialmente entre as recentes 'viúvas' de Bin Ladem.

2 comentários:

  1. Marco, de acordo com o Globo, o tal dossiê revela ainda que autoridades venezuelanas pediram apoio às FARC para treinamento de milícias pró-governo e para matar adversários de Chávez.
    Os que lamentam a morte de Bin Laden, onde se incluem os esquerdistas, os antiamericanos, os defensores dos direitos humanos, os "politicamente corretos" e os idiotas em geral, talvez desejassem que ele fosse preso, submetido a exame de corpo de delito, julgado e, se condenado a mais de 200 anos - como é comum no Brasil -, cumprisse apenas cinco, podendo sair regularmente em datas festivas...

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  2. Paulo.
    Esse vigarista venezuelano é o produto dos tempos medíocres em que vivemos.

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