terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasil desce do muro

     Como era absolutamente previsível, as únicas reações claramente contrárias à eliminação do terrorista Osama bin Laden, na América do Sul, partiram da Venezuela e da Bolívia, não por acaso países governados pelos mais marcantes exemplares da mediocridade e do atraso, o bufão Hugo Chavez e o cocaleiro Evo Morales, respectivamente. Como também já era esperado, o Brasil saiu um pouco de cima do muro em que foi colocado pelo atual governo.
     O chanceler Gonzaga Patriota, num gigantesco esforço retórico, conseguiu dizer o que talvez seja a maior obviedade da história dos discursos 'itamaratianos' em todos os tempos: que o governo estava solidário com as vítimas do atentado de 11 de setembro de 1991, entre elas três brasileiros. Como se fosse possível não se solidarizar com os quase 3 mil inocentes assassinados pelo terror.
     Mais adiante, em sua procura de palavras, conseguiu tangenciar os fatos e deixou entrever que apoiava - discretamente, com algumas restrições, sem festejar - a atuação americana que eliminou o principal inimigo público do mundo livre.
     Na oposto, tivemos a condenação radical feita pelo coronel de opereta Hugo Chavez - parceiro e defensor dos genocidas líbio e sírio, Muammar Kadafi e Bashar al-Assad-, eventualmente provocada pela constatação de que ninguém está livre de uma punição exemplar.

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