segunda-feira, 9 de maio de 2011

Cria de Hugo Chavez atropela a liberdade

     Rafael Correa, o aprendiz de bufão que dirige o Equador, ao que indicam as não muito confiáveis pesquisas, venceu o confronto com as instituições democráticas, ao aprovar, no plebiscito realizado no último sábado, diversas mudanças na vida do país.
     Duas das mais polêmicas alterações indicam o rumo que o presidente pretende seguir. Sob a alegação de mais bem controlar a violência, o atual Conselho da Magistratura, responsável pela aprovação de juízes, será substituído por uma comissão de três pessoas, uma delas indicada diretamente pelo Governo. Essa medida certamente vai facilitar a manipulação da justiça, através da indicação de legisladores afinados com o poder.
     Além de controlar o sistema judiciário, Correa quer acabar com a liberdade de imprensa, mediante a criação de um conselho regulamentador, com poderes para decidir o que pode, ou não, ser visto, ouvido e lido pelos equatorianos.
     Se já estivesse em vigor, essa mal-disfarçada censura teria impedido a divulgação - por exemplo - da prisão, sem acusação, do antigo diretor do hospital onde o presidente cuidou das supostas 'feridas' sofridas durante o motim policial ocorrido em setembro passado. Na época, Correa afirmava que estava prisioneiro no hospital, o que foi desmentido pelo médico, encarcerado até hoje, segundo noticia O Globo.
     A passos rápidos, o canastrão Rafael Correa está se transformando numa cópia vagabunda do coronelete Hugo Chavez, de quem poderá tomar o título de inimigo público número um da liberdade na América do Sul.

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