segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pérolas da noite de domingo

     Na falta de programas que me atraíssem, no fim da noite de ontem, saí trocando de canal, parando, por mais tempo, nas mesas-redondas esportivas. Dois minutos - se tanto! - num tal de Bate-Bola, da ESPN Brasil, foram mais do que suficientes para esbarrar em absurdos inimagináveis, obras de alguém que, em tese, deveria ser o apresentador ou mediador das discussões esportivas.
     Confesso que não sei o nome do tal ..., vá lá, 'apresentador'. Só me fixo nas ESPNs em situações específicas, de transmissão de alguns jogos de campeonatos europeus, embora goste de alguns componentes da equipe, como o Mauro César Guimarães e o PVC, entre outros. Não sei se ele é titular ou reserva. Só sei que o cabra me saiu com duas pérolas. Vamos a ela.
     A primeira: " Eu vi ele com um preto outro dia", tentando ser engraçado ao comentar a vestimenta de outro componente da mesa. A segunda, no encerramento do ... programa: " Tchau, canalhas".
     Em compensação, no SporTV, o ex-árbitro Leonardo Gaciba demonstrou que tem tudo para fazer sucesso na nova profissão - comentarista de arbitragem. Muito bem articulado e seguro (um erro bem comum, ao misturar ter com haver), teve mais uma ótima participação nos debates que se seguem às rodadas. Didático, sem ser chato, e mostrando independência, apontou erros graves de seus ex-colegas, sem se deixar levar pelos nefastos 'espírito de corpo' e tendência à contemporização tão comuns.
     De ruim, mesmo, uma frase que ficou ressoando no meu ouvido por algum tempo: " ... o quarteto de arbitragem usem comunicação ...". A bem da verdade: não foi ele quem disse tal desatino. Mas há que se entender: falar, ao vivo e a cores, é muito difícil.
     Para encerrar esse texto que mistura esportes e televisão, aí vai minha impressão sobre o GP de Mônaco de Fórmula 1. Não, não vou me fixar no sensacional Sebastian Vetel, vencedor de cinco dos seis GPs corridos esse ano. Vou me prender às condições da corrida, em si.
     Reconheço que o Principado é absolutamente charmoso, lindo, fascinante. Mas não há justificativa esportiva que me convença de que rua é lugar para corrida. Para aprovar um autódromo, a tal da FIA faz centenas de exigências. Em Mônaco, os pilotos passam por  um túnel a quase 300 por hora. E, como aconteceu com Felipe Massa, ontem, batem por causa da sujeira na pista.

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