sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O mundo da fantasia

     Esse ministro da Fazenda, Guido Mantega, é a cara dos governos dessa inacreditável Era Lula, pontuada pelos maiores escândalos da história do país. Como se vivesse em outro mundo, apareceu hoje, em todas as tevês, para falar do que chamou de tendência a crescimento da nossa economia, ou algo parecido. Isso, quando o mundo inteiro ficou sabendo que tivemos, fácil, o pior crescimento de todos os países emergentes, ridículo 0,4% no segundo trimestre, fazendo com as previsões sobre o comportamento do PIB caíssem ainda mais.
     Todos os analistas econômicos, com um mínimo de responsabilidade, acreditam em algo entre 1,5 e 1,8%, um resultado pavoroso, especialmente quando sabemos que o Governo esgotou seu arsenal de medidas bombásticas. Para nossa sorte, contamos com um setor agropecuário de primeiro mundo, o principal responsável pelo que ainda há de bom na nossa economia.
     Esse mesmo setor que é atacado a pontapés pela companheirada, acusado de todos os males, vilependiado, refém de bandoleiros do MST e de siglas semelhantes, braços armados do esquema de poder no campo. Os resultados deploráveis são o resultado da absoluta falta de projetos reais desse Era, que nadou de costas na onda do crescimento chinês e deixou as oportunidades passarem ao largo. Não havia e não há um planejamento a médio e longo prazos. As medidas são tomadas de improviso, pensando em sobreviver no mês seguinte, pensando na próxima eleição.
     Perdemos competitividade não apenas em função da invasão mundial provocada pela China, mas também pelo absurdo 'custo Brasil'. Não há estradas decentes, investimentos em portos e aeroportos e a voracidade governamental (impostos), para movimentar a enorme e ineficaz e aparelhada máquina estatal, excede qualquer parâmetro de decência.
     E Guido Mantega vai para a frente das câmeras falar em um futuro promissor.

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