quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O Mensalão nu e cru

     A extrema incompetência da operadora Oi, que novamente me deixou sem telefone e Velox, ontem, impediu que eu comemorasse o resultado quase final dessa primeira fase do julgamento do episódio que ficou conhecido como mensalão do Governo Lula. Os votos dos ministros Celso de Mello, Cézar Peluso e Gilmar Mendes devastaram a teroria canalha de que o maior assalto institucional aos cofres públicos foi, 'apenas', um simplório 'caixa 2', aquele crimezinho vagabundo que a companheirada petista já assumira, por absoluta conveniência.
     Por 8 a 2 (ainda não sabemos como votará o presidente do Supremo, Ayres Brito), o ex-presidente ds Câmara, o ainda deputado federal João Paulo Cunha já foi condenado a, no mínimo, prisão semiaberta, prevalecendo a recomendação do quase aposentado Peluso (seis anos de cadeia). Os demais quadrilheiros dessa 'fatia publicitária e bancária' - Marcos Valério em especial - vão pagar ainda mais caro, pois há unanimidade quando aos seus delitos e diversidade de crimes. É cadeia para mais de 10 anos.
     E o que é melhor, ainda: o julgamento mostra uma tendência, prometendo atingir, com o mesmo rigor, a turma da operação 'política' do roubo, destaque para o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Li, há alguns dias, não lembro bem onde, que Dirceu, Genoíno e afins já deveriam estar procurando o caminho mais curto para alguma embaixada amiga. Tomo a liberdade de sugerir a missão do Equador. Seria uma oportunidade de, mais tarde, se juntarem a Julian Assange em uma mesa de pôquer.

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