Escrevi, anteriormente, sobre o ministro da Defesa Celso Amorim, um dos personagens que compõem a minha lista de mais desprezíveis da atual quadra brasileira. Seria injusto que não lembrasse outro destaque nessa relação e que está em evidência nos últimos dias: o ex-ministro da Justiça (???) Márcio Thomaz Bastos, o mais bem pago advogado de porta de xadrez dessa infeliz República.
Pois esse senhor, que notabilizou-se por defender e aconselhar o ex-presidente Lula e o contraventor Carlinhos Cachoeira, entre outros próceres, acaba de jogar mais um pouco de lama na sua biografia, esmerando-se na defesa de José Roberto Salgado, ex-diretor do Banco Rural e um dos quadrilheiros que estão sendo julgados no STF.
Sem enrubescer e desmerecendo rugas e cabelos brancos, chegou a argumentar que a Procuradoria-Geral da República estava agindo com "terrorismo" contra seu cliente, ao envolvê-lo no assalto que os responsáveis pelo Mensalão praticavam contra os cofres públicos.
De terrorismo ele certamente deve entender. Não podemos esquecer que partiram do seu minsitério, na época, as versões que deram sustentação ao então presidente Lula e o ajudaram a permanecer no poder, apesar de tudo o que aconteceu nesse país.
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