sábado, 1 de setembro de 2012

Lula, o incurável

     O ex-presidente Lula - esse personagem deplorável da nossa história recente - voltou aos palanques eleitorais repetindo as atuações e discurso no mais alto estilo das nossas piores chanchadas. Não há limites para a impostura, para a falta de compostura, para o simples desrespeito. Nem mesmo a doença que ainda o ameaça e o resultado parcial do julgamento do Mensalão foram capazes de influir na sua falta de dignidade política. Ele é incurável, na sua evidente psicopatia (é totalmente desprovido de superego, como venho dizendo há algum tempo).
     Debochado e ignorante, age como se ainda estivesse no Sindicato dos Metalúrgicos, atacando as viúvas recentes que procuravam apoio. Lula é isso. Uma grande mentira. O queridinho das esquerdas que ele jamais frequentou, até mesmo por absoluta falta de formação. O ídolo das massas opromidas que ele evidentemente despreza, com sua tendência ao engodo, à mistificação, ao uso demagógico das necessidades básicas da população menos favorecida.
     Fora do palanque formal, em Minas - onde reeditou a deprimente performance que o nivela aos mais cretinos pastores eletrônicos -, foi o autor de mais um de seus pensamentos iluminados, revelado, hoje, por um dos colunistas de O Globo (não lembro qual). Segundo o jornal, Lula estaria desapontado com os ministros que indicou para o Supremo Tribunal Federal, responsáveis pela condenação de seu pupilo João Paulo Cunha e do esquema de roubos montado em seu governo.
     O mais despreparado presidente de toda a nossa história republicana certamente imaginava que os ministros indicados por ele seriam, na mais alta Corte de Justiça, cópias togadas dos seus acólitos, dessa gente que mente, deturpa, agride e assalta em nome do projeto de poder que ele ainda representa. Vejam bem a que ponto chega a mediocridade do ex-presidente: acreditava que teria um tribunal repleto de Lewandowskis e Dias Toffolis, esse último em especial.
     A cada dia, a cada intervenção patética desse personagem, mais eu me convenço que o Brasil - por mais erros que tenha cometido através do tempo - não merecia esse enorme castigo, esse retrocesso cultural e ideológico representado pelo ex-presidente e pelo grupo que, ao mesmo tempo, lhe dá sustentação e é sustentado por ele.

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