sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Em respeito à "última flor do Lácio"

     É claro que já protagonizei muitos erros ao longo de todas essas décadas lidando com as palavras. Errar faz parte do exercício diário do jornalismo. Quer pela urgência; quer pelo eventual desconhecimento. De quando em vez dou uma passada pelos textos que venho publicando aqui no Blog e esbarro com uma troca de letras, com a omissão de uma sílaba, com uma concordância talvez arrevesada (em raras ocasiões, digo sem falsa modéstia).
     Custo a me perdoar os erros, a falta de habilidade ao passar os textos do word para o Blog. Não me importo quando as falhas são observadas. Cada erro apontado - aprendi com o tempo - ramente se repete, o que é algo saudável. Sendo assim, acredito que nossa presidente da República não ficaria aborrecida se nossos observadores jornais e emissoras de tevê a alertassem para um 'detalhe' do bilhete que escreveu para duas de suas auxiliares mais diretas, questionando-as.
     Ela ficaria sabendo, então, por que não deveria ter escrito, juntas, palavras que deveriam estar separadas. Por quê? Porque não fica bem, para um presidente em especial, ignorar a gramática. A língua portuguesa - "última flor do Lácio, inculta e bela" - sofreu muito na boca do ex-presidente Lula e de seus correligionários em geral. Merece um descanso, ser mais bem cuidada, amada, já pregava Olavo Bilac.
 

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