sexta-feira, 31 de agosto de 2012

PT continua absolvendo João Paulo e afins

     As manifestações de apoio ao ainda deputado federal João Paulo Cunha, formais e informais, não deixam dúvidas quanto à vigarice político-ideológica que sempre imperou no Partido dos Trabalhadores. Grupos de vândalos atacaram jornalistas que tentavam registrar sua saída de encontros em Osasco, cidade paulista que se livrou da ameaça de tê-lo como prefeito, e entoaram cânticos de louvor ao ex-presidnte da Câmara, formalmente considerado corrupto.
     Essa é a essência da indigência mental da companheirada. Para essa gente, os ladrões que assaltaram os cofres públicos merecem todo o apoio. Ignoram as leis do País, mentem, ameaçam, agridem, tentando impor seus 'pensamentos ' também pela força. Desmoralizado pela Supremo Tribunal Federal, o PT - sim, o PT, não apenas um corruptozinho que mandou a mulher sacar uma bolada em um caixa de banco - reedita seus piores momentos.
     E a condenação de João Paulo Cunha foi apenas a primeira de uma possível série. O STF, pela maioria absoluta de seus integrantes, mostrou que está convencido de que houve, sim, o assalto institucional aos cofres públicos denunciado pela Procuradoria Geral da República. A fantasia de uma simplório e quase inocente (na visão deturpada que prevalece entre os detentores do Poder) Caixa 2 foi rasgada.
     Ontem, ao iniciar a segunda parte de suas denúncias, o ministro Joaquim Barbosa demonstrou o que o país decente sempre soube, que os tais 'empréstimos' que o Banco Rural teria feito ao PT nada mais foram do que uma grande vigarice, um golpe. Nunca houve, de fato, um empréstimo. Era apenas desvio de dinheiro público, através de esquemas montados no Palácio do Planalto, intermediado pela turma coordenada pelo publicitário Marcos Valério.
     Mas a turma não está preocupada com a ladroagem, com a canalhice. A única preocupação imediata é o resultado das próximas eleições, no quanto essas e as próximas condenações irão interferir no projeto de poder do PT, que passa por ocupar as principais prefeituras do país, por óbvio. E o pior: há 'analistas' apressados em mostrar que o Mensalão já fez o estrago que poderia fazer, que não vai interferir no futuro petista, que é um fato passado, quando, na verdade, está cada vez mais presente na vida nacional.

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