terça-feira, 7 de agosto de 2012

Planalto está preocupado com outrros 'processos'

     O obreiro de recados da Presidência, o ministro (?) da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho - aquele mesmo que foi apontado como o carregador das malas de dinheiro extorquido, pelo PT, de empresas de ônibus no interior paulista -, cumpriu mais uma vez a tarefa de dar voz ao que o marketing do Planalto imagina. Sem o menor constrangimento, garantiu - segundo a Folha - que a presidente Dilma Rousseff mandou seus ministros não perderam sequer "um minuto" acompanhando o julgamento do Mensalão do Governo Lula, do qual os dois fizeram parte.  
    O palavrório - digno de manual de ficção - incluiu uma frase que poderia ser destacada entre as dez mais vigaristas do ano - com aquele 'estilo gramatical' característico do PT -, se houvesse esse ranking: "Nós seguiremos trabalhando porque temos certeza de que o que interessa ao povo brasileiro neste momento é exatamente a contuinuidade desse processo que o povo brasileiro testemunha desde 2003, das mudanças que estamos operando no país".    
     Na parte que me toca, posso garantir ao dono do Fusca onde eram transportadas as malas com o dinheiro da extorsão - segundo os irmãos do prefeito Celso Daniel, assassinado, de acordo com a promotoria paulista, por tentar desarticular o roubo -, que o único processo que me interessa e a grande parte da população, no momento, é o do Mensalão.
     Também estou interessado, sim, nas tais "operações" que o PT vem "obrando" no país desde 2003. Além do assalto aos cofres públicos orquestrado no episódio que ficou conhecido comoo Mensalão, não consigo esquecer os dólares na cueca, a fabricação de dossiês falsos contra adversários políticos, a roubalheira nas obras do PAC, as malandragens das ONGs companheiras, os ministros demitidos por corrupção etc etc.
     A presidente, também - e isso me ocorreu agora -, pode estar preocupada com as reações que o julgamento pode provocar nos seus auxiliares diretos: imaginarem-se, num futuro, na mesma situação dos atuais réus. Afinal, o julgamento mostrou que - exceto o inimputável ex-presidente Lula - todos podem sentar no banco dos réus.

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