quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Um ministro indefensável

     Uma notícia de ontem que ainda provoca minha indignação: esse inacreditável ministro da Defesa, Celso Amorim, justificou o pedido de mais verbas para as Forças Armadas alegando eventuais ameaças de nações de outros continentes (entenda-se como Estados Unidos). Uma estupidez - mais uma da sua vasta lista - só comparável à avaliação que fez dos países que nos rodeiam, aqui na América do Sul (Venezuela, Argentina e Bolívia, em especial), considerados democracias absolutas e incapazes de nos colocar em risco.
     É verdade, nossos confrontantes não nos ameaçam de fato, mas por outros motivos, entre eles o fato de o Brasil ser incomparavelmente mais poderoso. Mas são capazes, sim, de causar enormes prejuízos, contaminando-nos ainda mais com a mediocridade de suas práticas políticas, com a ignorância de seus líderes, com a vigarice de sua ideologia.
     É espantoso como alguém com esse padrão de referências pode ter comandado o Itamaraty e ter sido lembrado para assumir a liderança das Forças Armadas. É claro que, através dos tempos - e, em especial, nesses últimos nove anos e meio -, diversos personagens nos envergonharam, fazendo parte do primeiríssimo escalão (estou excluindo os meros ladrões que por lá andaram e foram flagrados com as quatro mãos nos cofres públicos). Mas tenho dificuldades em encontrar alguém mais grotesco, funcionalmente, do que Celso Amorim.
     Foi certamente o mais medíocre ministro das Relações Exteriores que já tivemos, capaz de nos aproximar do que há de mais desprezível no mundo, de defender ditaduras assassinas, de estar sempre ao lado de criminosos e terroristas. Sob sua gestão, o Brasil amargou as mais vergonhosas derrotas internacionais, refletindo a estupidez reinante por aqui.
     À frente das Forças Armadas - que não têm o menor respeito por ele, ressalte-se -, Celso Amorim consegue ser ainda mais risível do que seu antecessor, que se fantasiava de combatente, com uniformes camuflados.

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