segunda-feira, 26 de março de 2012

Dissidente cubano não pode ver o papa

     Para os adversários internos do governo cubano, a visita do papa Bento XVI ao país, a partir de hoje, seria uma chance de ampliarem o alcance de seus protestos contra a falta de liberdade e o arbítrio em geral que prevalece na ilha desde que os irmãos Castro assumiram o poderm em janeiro de 1959. Especialmente depois que o chefe da Igreja Católica criticou o sitema comunista, incompatível com os direitos humanos.     Segundo a organização Damas de Branco, formada por mulheres e mães de vítimas da repressão oficial, não haveria manifestações ostensivas contra o regime, durante as aparições do papa, mas uma presença capaz de chamar a atenção do mundo.
     Não será possível, segundo O Globo, que repercute informações da blogueira Yoani Sánchez. A polícia estaria realizando prisões e impedindo o deslocamento dos dissidentes, que estão tentando um encontro com Bento XVI.
     Os cubanos, que não podem ir a Roma (nem a lugar algum), também estão impedidos de ver o papa, mesmo no seu país.

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