Se morasse em Londres - ou estivesse por lá a passeio -, certamente estaria andando pelas ruas, incorporado aos festejos pelos 60 anos do reinado de Elizabeth II. Confesso, candidamente, esse meu lado monarquista - ao estilo britânico, moderno, claro -, que convive harmoniosamente com minha formação democrática, que defende o direito ao livre arbítrio e renega diferenças raciais.
Para mim, é quase impossível olhar para a Rainha sem admiração. A presença sóbria, extremanente contida, sua dedicação e reverência ao simbolismo que representa. Tudo, em meio a um mundo real - no sentido de verdadeiro -, sujeito aos dramas comuns.
Aos 86 anos, Elizabeth II é um personagem que transcende o papel meramente figurativo que, à primeira vista, pode ser atribuído ao monarca de uma das mais importantes potências mundiais. Ela, na verdade, representa o orgulho de um povo, une divergentes, equilibra o Reino.
Por isso a população a adora, verdadeiramente. Até mesmo os pouco mais de 15% de súditos que contestam a monarquia reconhecem sua importância, pela personificação da história.
Vigorosa e aparentemente saudável, Elizabeth pode não estar comemorando apenas o 60º aniversário de reinado. Mas começando a contagem para o 70º.
'Deus salve a Rainha'.
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