Acreditem. Não estou tripudiando. É apenas mais uma constatação. Reclamem com ele. O ex-presidente Lula reafirmou, formalmente, hoje, segundo a Folha de São Paulo, que "não se arrepende nem um pouco" da renovada parceria pública com cheiro de privada que firmou com o deputado federal Paulo Salin Maluf, um dos criminosos da lista da Interpol. Simples assim.
Arrogância? Acho que não. Não se poderia exigir algo diferente do mais medíocre, ignorante e limitado presidente brasileiro de todos os tempos. Lula sempre foi isso. E em nada difere ou diferiu de Maluf. São irmãos siameses na política e na dignidade. O discurso muda um pouco, mas a essência é a mesma. O ex-prefeito e ex-governador tem uma ligeira vantagem sobre seu mais novo velho amigo: é menos limitado culturalmente. Mas perde, no entanto, quando entra em cena a ausência de caráter.
Desprovido das inibições ou limites impostos pelo superego - Lula é, para mim, um caso patológico -, o ex-presidente não tem parâmetros. Acredita que tudo pode e tudo faz, acobertado pela claque que aplaude todas as suas intervenções estúpidas, desprovidas de lógica e de pudor.
Hoje, além de reafirmar o orgulho de ter Maluf como companheiro, ameaçou "morder a canela" de adversários para eleger Fernando Haddad. Diz uma imbecidade como essa e a turma cai de quatro. "É um animal político", reverenciam. "Trata-se de um analfabesta", diria meu sogro, já falecido, que criou essa imagem para classificar um parente vigarista que ele detestava e que me vem sempre à memória quando vejo o ex-presidente.
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