sábado, 16 de junho de 2012

O mundo sem Collor

     O ex-presidente Fernando Collor de Melo, atual senador por Alagoas, viveu momentos de estrela, ontem, durante solenidade que marcou a passagem dos 20 anos da Rio 92. Fez discursos, foi aplaudido, deu autógrafos, em uma prova indesmentível da mais deplorável falta de memória que aflige a sociedade brasileira. É verdade que sua parceria com o PT e os governos da Era Lula vem 'ajudando'.
     O antes apedrejado 'caçador de marajás' (o único presidente da nossa história cassado por atos indignos), agora é paparicado pela turma do Poder, à qual se aliou e com a qual se identifica perfeitamente. Através dos anos, vem sendo um fiel camarada. Tanto que mereceu várias citações pessoais e oficiais de Lula, que o chamou de "companheiro Collor" em inúmeras situações.
     Pois Collor, o amigo do peito de Lula, aquele que presidia o País na época do encontro (foi despejado do Planalto alguns meses depois), segundo nos contam os jornais, entre eles a Folha, se permitiu fazer uma avaliação do mundo: "O mundo mudou", disse, "e não para melhor".
     Tenho minhas dúvidas. Piorou, sim, nas questões ambientais, por culpa exclusiva dos governantes, que continuam omissos pricipalmente em relação à educação das novas gerações. Mas melhorou muito (o Brasil, em especial) com sua saída - dele, Collor - do governo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário